CRAQUEAMENTO DO PETRÓLEO
Craqueamento catalítico: consiste na quebra de moléculas de
cadeias longas, obtendo-se moléculas menores, como: alcanos, alcenos, carvão e
H2
Esse produto orgânico geralmente não é usado na forma bruta.
Como é constituído de uma mistura complexa de hidrocarbonetos, o petróleo passa
por um processo de refinamento em que são obtidas as frações de petróleo, ou
seja, grupos de misturas que contêm menos compostos e que possuem massa molar
semelhante em cada fração.
A principal diferença entre essas frações está na quantidade
de átomos de carbono nas moléculas de seus constituintes. Quanto maior for esse
número, mais pesada será a fração.
Visto que a diferença está somente no tamanho das moléculas,
surgiu um processo químico em que algumas frações do petróleo, bem como
resíduos do petróleo que restam após o fracionamento, são submetidas. Esse processo
é chamado de craqueamento.
Por exemplo, a fração de querosene é formada por moléculas
com 10 a 16 átomos de carbono, como o C12H26. Essa é uma molécula longa que
pode passar pelo craqueamento em refinarias de petróleo e ser transformada em
moléculas menores, como o C8H18, que compõe a gasolina. Veja essa reação
abaixo:
1 C12H26 → 1 C8H18 + 2 C2H4
fração de fração de alceno
querosene gasolina (eteno)
querosene gasolina (eteno)
Esse processo possibilita um aproveitamento quase integral
do petróleo, propiciando uma economia expressiva, permitindo assim, uma
obtenção de maiores quantidades de GLP, gasolina e outros produtos.
Isomerização: Ocorre a transformação de alcanos de cadeia normal
em uma cadeia ramificada, mantendo a mesma fórmula molecular.
H3C-CH2-CH2-CH3 catalisador CH3
Alcano de cadeia normal H3C-CH-CH3
Alcano de cadeia ramificada.
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